Mangaratiba na contramão da Sustentabilidade

Caros Blogueiros,Venho hoje escrever a respeito das condições do nosso Município. Todos são sabedores que nossa região é carente de ofertas de trabalho, deficiência no atendimento ambulatorial e hospitalar, falta de capacitação profissional, transporte incapaz de atender a demanda, praias poluídas por não haver centrais de tratamento de esgoto e emissários, enfim, são inúmeros problemas para uma cidade que não condiz com sua propaganda aos turistas, “Costa Verde, paraíso verde”.Várias soluções já poderiam estar em prática, como por exemplo, as Escolas Técnicas que ficaram somente na promessa de nossos políticos. Isso provoca desânimo em nossos cidadãos, que impossibilitados de obter uma profissão digna, são obrigados a se transformar em biscateiros e na pior das hipóteses, se entregarem a uma vida promíscua.
Não vou me aprofundar para falar na saúde, que é um câncer há muito tempo. Vários fatores agravam essa crise que assola não somente nosso Município, mas todo território Brasileiro. Esse assunto provocaria escrever inúmeras citações nesse blog, pois teria que descrever os problemas da previdência social, mas no momento não é oportuno.
A Prefeitura de nosso Município deveria adotar (copiar) soluções alternativas já desenvolvidas em outras cidades, criando cooperativas de trabalho em vários segmentos, tais como: Cooperativas Agrícolas, de artesanato, de recicláveis, etc.., fomentando o crescimento econômico e promovendo uma nova opção de trabalho e renda aos moradores locais.
Por acaso vocês já ouviram falar que o lixo pode gerar riquezas. Pois isto é fato. O lixo produzido em residências e empresas devidamente separado gera emprego e renda para todos os que compõem a cadeia produtiva da reciclagem. São milhões de reais que circulam entre catadores que vivem de vender metal, plástico, papel e vidro, pequenos sucateiros que lucram comprando e revendendo esses matérias e empresários que enxergaram na reciclagem um bom negócio. Isso sem contar com o enorme benefício que o reaproveitamento representa para o meio ambiente, sem falar no “crédito carbono”. Sabem o que é? Provavelmente não. Primeiro vamos entender. O crédito carbono é gerado pelo ato de não poluir, ou seja, a cada 1 tonelada de dióxido de carbono (CO2) que não é jogada no meio ambiente gera crédito carbono (Tratado de Kyoto). Esse crédito é negociado no mercado internacional através das Bolsas de Valores. Boa sacada para salvar o meio ambiente e gerar receita não?
Termino essa coluna pedindo novamente reflexão a todos, no intuito de adotar uma nova postura (vide o filme no blog). Não adianta chorar o leite derramado, o compromisso é nosso e o futuro é já!

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